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----------------------------------------------------------------------------------------------------- Postado em 02/12/2011

Defensores da PL 122 não comparecem à audiência na Câmara dos Deputados

 

O Pastor Silas Malafaia postou em seu perfil no Twitter que os ativistas defensores da PL 122 não compareceram ontem à audiência pública realizada pela Comissão dos Direitos Humanos na Câmara dos Deputados, ontem, 29/11.

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“Acabo de sair da audiência pública do Senado. Nenhum defensor do movimento gay esteve presente! Tomaram uma ensaboada! A senadora Marta Suplicy, defensora número 1 da causa gay estava no congresso, mas fugiu do debate! Eles sabem e chamar de homofóbico, mas de debate eles tem medo!”, escreveu Malafaia.

 A revista Veja, publicou em seu site matéria sobre a audiência, e afirmou que por estar “esvaziado” devido às ausências dos defensores do projeto de lei 122, a reunião acabou se transformando em um ato contrário ao projeto.

Segundo o texto do jornalista Gabriel Castro, a sessão foi esvaziada pelos próprios parlamentares defensores da PL 122. Entre os presentes, estavam o presidente da Comissão dos Direitos Humanos, Paulo Paim (PT-RS) e os Senadores evangélicos Marcelo Crivella e Magno Malta.

Entre os convidados a participarem do debate o Pastor Silas Malafaia e o presidente da Frente Nacional Cristã de

Ação Social e Política, Wilton Costa. O presidente da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), defensor do projeto, não apareceu na audiência. “Os homossexuais não suportam a crítica porque não têm segurança do que são. Na hora do debate eles correm, porque são covardes. O PLC 122 é uma violência contra os princípios constitucionais”, afirmou Malafaia durante seu discurso.

Em seu discurso, o Senador Crivella afirmou que “o PLC 122 não prospera. Não passa, não será aprovado”. Magno Malta afirmou que em suas contas, 16 dos 19 membros da Comissão são contrários ao PL 122, que foi aprovado na Câmara, mas aguarda decisão do Senado.

O presidente da Comissão, Senador Paim, pretende colocar o projeto em votação no dia 07/12. A Senadora Marta Suplicy confirmou que a votação ocorrerá na próxima semana, e que pretende apresentar um projeto substitutivo ao PL 122.

No Twitter, Malafaia convocou seus seguidores a enviarem emails aos Senadores cobrando que votem contra o projeto: “O PL 122 vai ser votado na próxima quarta-feira (07/12). É importantíssimo você enviar email p/ os senadores não aprovarem esse projeto. Dê RT”

O perfil @ContraPL122, feito por ativistas cristãos, lançou campanha solicitando aos grandes líderes evangélicos que apóiem a derrubada do projeto.

 

Fonte: Gospel+

 

Comentário: 

Esse projeto diabólico só vai passar se for feito na surdina. Em todos os debates percebe-se a falta de contra-argumentos dos defensores do PLC 122 quando se coloca todas as cartas na mesa.

 

----------------------------------------------------------------------------------------------------- Postado em 27/11/2011

Teólogo católico afirma: Deus não condena ninguém.

 

O teólogo católico Andrés Torres Queiruga, deu uma entrevista polêmica na qual afirma, entre outras coisas, que Deus não condenará ninguém ao inferno, nem mesmo Hitler. Queiruga é acusado pelo clero conservador de heresia por defender a teologia da libertação e o universalismo, ou seja, a salvação final de todas as pessoas, indistintamente.

O teólogo começa a entrevista dada ao jornalista José Manuel Vidal, publicada no site Religion Digital, reconhecendo “que até agora as pessoas se arranjaram bastante bem, com a antiga lógica com que se pensava o mal”. Segundo ele “hoje nos damos conta de que dizer que Deus é onipotente, bom, que nos quer infinitamente e que poderia acabar com o mal no mundo, torná-lo perfeito… mas que não quer, é uma contradição”.

Queiruga diz acreditar que Deus não acaba com mal presente no mundo por não ser capaz de fazer tal coisa: “Se eu pensasse que Deus eliminaria todo o mal do mundo sem que custasse trabalho nenhum, e não o fizesse não poderia afirmá-lo.”

O teólogo fala também sobre o inferno, ele diz acreditar que o inferno não é uma forma de condenação, mas a vida humana sendo arruinada pelo mal usa da liberdade pelo próprio homem: “O inferno, o transfundo do inferno, nos fala de que a vida humana pode se arruinar. Não porque Deus a castigue, mas porque nós, usando mal a nossa liberdade, não acolhendo o amor salvador de Deus, podemos estragar a nossa vida”.

O entrevistador perguntou a Queiruga se Deus condena alguém, e ele foi categórico ao afirmar que não, e que segundo suas teorias Deus não condena nem mesmo a Hitler: “Deus não sabe, nem pode, nem quer fazer outra coisa que não seja amar. Nele não há mais que amor e salvação. De Deus só nos chega salvação: Deus não castiga. Nós podemos nos negar a acolher seu amor, mas pensar que Deus nos castiga, apesar das frases da Bíblia, que devem ser entendidas como formas de se expressar, é um erro”.

Quando indagado sobre sua teoria de que o inferno não existe como lugar de condenação ele responde: “Para mim o inferno é a perda eterna de possibilidades, plenitude e felicidade”.

Para explicar seus conceitos sobre salvação, o teólogo espanhol usa Hitler como exemplo: “Pensemos em uma pessoa que morre. Em um Hitler, mesmo que não goste de falar em nomes próprios porque não temos o direito de julgar… está claro que tem toda uma parte, alguns aspectos, algumas capacidades em seu ser que o fecharam para Deus, por egoísmo, por agarrar-se ao mal. Nessa medida, Deus não pode salvá-lo. Mas, na medida em que esta pessoa mantém bondade, desejo de felicidade, luz… nessa medida, como Deus não quer outra coisa, o salvará.

Sobre os textos bíblicos que apontam para a existência do inferno e possiblidade de condenação, o teólogo compara Deus a uma mãe educando seu filho: “Um exemplo que gosto de dar é a situação de estar caminhando pela rua e ver uma mãe que diz ao seu filho: “Se fizeres isso te mato!”. Não tomemos a frase ao pé da letra, porque a preocupação da mãe não é matar o filho, mas evitar um dano” e completa: “Quanto tempo a Teologia necessitará para compreender que as ameaças divinas que aparecem na Bíblia não são mais que a preocupação do amor de Deus?”

Queiruga encerra a entrevista dizendo: “Eu quero ser um bom teólogo”.

Fonte: Gospel+